segunda-feira, 30 de maio de 2011

Deus tem muito a nos dizer, é só fazermos silêncio para ouvi-lo.

O Livro de Eclesiastes ou o Pregador.

A vaidade de todas as coisas terrestres.
1.Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém:
2.Vaidades de vaidades! - diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade.
3.Que vantagem tem o homem, de todo o seu trabalho que ele faz debaixo do sol?
4.Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
5.E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu.
6.O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos.
7.Todos os ribeiro vão para o mar e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiro vão, para aí tornam eles a ir.
8.Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.
9.O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
10.Há alguma coisa de que se possa dizer: vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
11.Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão de vir depois.
12.Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
13.E apliquei o meu coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quando sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação de Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
14.Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito
15.Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode ser calculado.
16.Falei eu com meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência.
17.E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria, e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito.
18.Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência, aumenta em trabalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário